Antes de começar meu belíssimo textinho, para quem não
entendeu o nome da coluna, eu explico beeem brevemente. Todo bom entendedor de
música conhece meu querido John Mayer, certo? Então, o nome da coluna saiu de
uma de suas músicas. Eu olhei minhas músicas e me passaram vários nomes,
inspirados em Avril Lavigne, The Beatles, Ed Sheeran... E eis que eu reparo no
John! Quase coloquei ‘heartbreak warfare’, mas era drama de mais... Mas lá ela
estava, My Stupid Mouth, a letra é linda (como toda e qualquer música do John)
e o título faz sentido, e então eu pensei ‘Por que não?’, é perfeito. Uma boca
estúpida. Todos temos um momento de boca estúpida... E é exatamente sobre isso
que fala o textinho de hoje, da nossa boca estúpida.
Aquele momento que sua melhor amiga diz ‘amiga, olha quem tá
vindo!’, e quando você olha lá está o seu amor. Seja ele um príncipe encantado,
ou um garoto rosto angelical, olhar misterioso e aquele ‘quê’ de badboy.
Péssimas combinações, você arregala os olhos e fica instantaneamente vermelha,
fala coisas sem sentido, esconde o rosto nas mãos, quase vira feto, ou um
avestruz – quando a gente deseja poder cavar um buraco no chão e enfiar o rosto
– e então, ao invés de seguir o roteiro, e simplesmente passar direto, o
querido para e conversa com vocês. Sua amiga te olha maliciosamente e você está
mais vermelha que um tomate, com as bochechas mais quentes que o brigadeiro
recém-saído da panela que você e sua amiga dividem vez ou outra.
Você só consegue soltar risadinhas e se concentrar em não
olhar demais para ele, ou para seus lindos olhos, lábios atraentes, mãos
enormes, e por aí vai... Até que uma hora você se distrai e ‘BUM!’ a stupid mouth entra em ação, soltando um
bendito ‘nossa, que voz’ ou algo mais constrangedor. É aí que ser um avestruz é
definitivamente uma boa ideia.
Ou então, vamos melhorar: você está descrevendo o quão
incrivelmente esquisito está o cabelo daquela guria estilo
sou-barraqueira-e-não-gosto-de-você-mas-vamos-fingir-que-sim e ela aparece ao
seu lado, com uma cara de estupidamente indignada, como se vocês fossem
melhores amigas e você tivesse traído a confiança dela, coisa que você nunca
teve.
A boca estúpida sempre aparece na hora errada, perto do
garoto hiper gato, perto da garota hiper chata, durante o silêncio na aula
daquele professor que te faz ter vontade de pular de um precipício, e outros.
Mas, existe uma forma de controlá-la: fones de ouvido. Os fones te desligam do
mundo, com aquela musica tranquila – ou não – te levando para outro planeta. Eu
já tentei, e até que dá certo, principalmente quando o caso é a vergonha.
Dependendo da música, ela vai te dar força. Sorria confiante, não olhe olhos,
boca, e tente não reparar na garota chata,
e preste atenção na aula do professor chato (eles amam falar coisas na
aula, que não colocará no caderno e são inexistentes no livro, e colocar na sua
bela provinha). Tentem, e me contem se deu para controlar as stupid mouth’s,
ok?
E semana que vem, cultura! Vocês poderão escolher entre The
Beatles, Capital Inicial, Legião Hurbana, Los Hermanos e para não deixar de ter
uma contribuição feminina(em peso) The Runaways. Uma setlist plus um pouquinho
da história da banda escolhida. Me mandem por twitter
ou tumblr. Quem quiser mandar pelo e-mail do blog.
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